quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Jaz aqui metade de mim.
Meio ser aturdido de saudade,
lhe lança cânticos fúnebres.
Meus pêsames poema...
Infelizes de vocês, versos,
que levam minhas carcaças
e quilos de flores infinitas.
Cada palavra escrita,
mais uma pá de terra.
Alento merecido,
àquele sentimento.
Fechados os túmulos,
terminadas as redondilhas,
lacrimejadas as saudades,
cantadas as ladainhas.
despeço-me,
virando as paginas
e crivando na lápide:
Nesse poema jaz,
e nasce esse poeta...


Por: Ósi

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