segunda-feira, março 03, 2008

Preambulo de chuva.
Sátira da liberdade.
Respiro pleno e convicto
do hoje e mais dez amanhãs.
Enquanto o céu voa e passa
as nuvens ficam pra chorar.
Em cada gota isolada,
antes da torrente,
um martirizante impasse
entre o cair e o ficar,
o todo e o tudo,
o querer e o dever.
Até que deságüe
de uma vez por todas
encharcando-me de lágrimas
o temporal,
sabe-se lá, se de tristeza
se de alegria....



Por: Ósi

Nenhum comentário: